Cinema

Manifestações religiosas regionais serão
transformadas em documentários

Os acadêmicos da Unimontes resolveram unir a câmera de vídeo aos livros para a divulgação de suas atividades curriculares. O projeto Cineastas Petianos tem como objetivo produzir documentários sobre a diversidade das manifestações religiosas de Montes Claros e do Norte de Minas. Quando finalizados, serão compartilhados com a própria comunidade universitária, escolas do ensino fundamental e médio, além de instituições de ensino superior.

A iniciativa conta com o envolvimento de vinte alunos dos cursos de Ciências da Religião (19) e Filosofia (1), sendo 8 voluntários e outros 12 bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PET), criado a partir da Política Nacional de Iniciação Científica do Ministério da Educação (MEC), como incentivo às atividades curriculares que agregam ensino, pesquisa e extensão. A professora Ângela Cristina Borges é a tutora do PET/Unimontes.

Para a produção dos documentários, os alunos são capacitados sobre as técnicas de cinematografia: filmagem, produção, edição, dentre outras áreas. E essas aulas acontecem na prática. Os vídeos-pilotos foram realizados em pontos movimentados da cidade como o Mercado Central ou em locais com potencial de visitação, como o Museu do Folclore, no bairro São José, administrado pela Unimontes.

O material colhido nessas primeiras ações será transformado em um curta-metragem para concorrer ao Festival do Minuto, em nível nacional. Com o domínio da técnica de produção, o grupo passará a documentar as principais manifestações religiosas de Montes Claros incluindo os calendários do Cristianismo, do Candomblé, Quilombolas, Judaísmo, dentre outros.

- Estas são atividades extremamente enriquecedoras, pois desmistifica o curso como apenas de característica teológica. Na verdade, a nossa graduação tem o caráter científico, voltado para os estudos de todas as religiões e crenças - explica o acadêmico Daniel Ramos Canela, do 3º período do curso de Ciências da Religião e um cineasta petiano.

Também bolsista, Lindalva Lopes entende que as pessoas têm de respeitar a diversidade religiosa e aprender a conviver com as diferenças para uma sociedade mais justa e igualitária.

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