OSB celebra espírito olímpico em concerto
de abertura da Temporada 2016
Com regência do maestro emérito Roberto Minczuk, apresentação acontece dia 2 de abril no Theatro Municipal do Rio
Com Temporada inspirada nos
Jogos Olímpicos, o maior evento esportivo do mundo, a Orquestra Sinfônica Brasileira faz seu
primeiro concerto do ano dia 2 de abril, às 20h, no Theatro Municipal do Rio de
Janeiro.
Pela série “Ametista”,
interpretará a estreia carioca de “Jogos Sinfônicos”, de João Guilherme Ripper;
o terceiro movimento, Andante,
e a Introdução do quarto movimento, Andante
con Moto, da “Sinfonia nº 5 em Ré maior, Op. 107 – Reforma”, de
Felix Mendelssohn, em homenagem ao maestro Kurt Masur; e “Scheherazade, Op.
35”, de Nikolai Rimsky-Korsakov.
A regência é do Maestro Emérito
Roberto Minczuk, e os ingressos para a apresentação estão à venda na bilheteria
do Theatro ou no site Ingresso.com
O concerto abre com a homenagem
ao maestro alemão Kurt Masur, falecido em dezembro último. Com uma relação
íntima com o Brasil, esteve no país pela primeira vez em 1970 para reger a OSB,
tendo retornado muitas outras vezes. Segundo Pablo Castellar, Diretor Artístico
da Orquestra, o maestro sempre demonstrou muito carinho pelo conjunto. Foi
inclusive na OSB que conheceria sua esposa, a violista Tomoko Sakurai.
— Masur tinha imenso carinho
pela orquestra e pelo Rio, adorava o espírito carioca, a musicalidade de nosso
país. Foi em seu primeiro concerto com a OSB que conheceu sua esposa e, 42 anos
depois, dividiu o palco do Municipal com seu filho na última vez em regeu a
orquestra. Meu amigo e mentor, Masur foi um humanista incrível que sempre será
um exemplo, porque acreditava em seu semelhante e transformava a música numa
manifestação divina – ressalta o maestro Roberto Minczuk.
Composta em 2015, “Jogos
Sinfônicos” faz sua estreia carioca. A obra criada por Ripper tem duração de
trinta minutos e é dividida em três movimentos: Distâncias (uma referência aos
esportes de longa duração como corrida e maratona); Velas (aos esportes
aquáticos próximos à natureza) e Drible (alusão à jogada inesperada, ao domínio
técnico que autoriza o improviso e à diferença que faz o talento). Para Ripper,
a capacidade de concentração e resistência são qualidades tão fundamentais para
o músico quanto o próprio talento, porque compor uma ópera ou sinfonia,
ensaiar, reger ou tocar por horas seguidas requer longo treinamento musical e
um esforço físico considerável. O músico tem definitivamente seu lado de
atleta.
A suíte sinfônica
“Scheherazade, Op. 35”, do compositor russo Nikolay Rimsky-Korsakov encerra o
concerto. Baseada nos contos de “As Mil e Uma Noites”, a obra é uma das mais
populares de Korsakov. A peça, segundo seu autor, foi inspirada em imagens
singulares e episódios separados de “As Mil e Uma Noites”, e que aparecem nos
quatro movimentos da suíte. Para conectá-los, breves trechos para violino solo,
atribuídos à sultana Scheherazade, permeiam os movimentos. A obra estreou em 3
de novembro de 1888, na série Concertos Sinfônicos Russos, em São Petersburgo,
sob a regência de Korsakov.
— “Scheherazade é um triunfo da
arte de um dos maiores gênios da orquestração que com suas cores e seus efeitos
instrumentais brilhantes, transformou esta obra em um marco da história da
música descritiva, afirma o Diretor Artístico da OSB, Pablo Castellar.
Temporada 2016
A OSB traz uma Temporada 2016
inspirada nas Olimpíadas com jovens músicos premiados e maestros consagrados.
Os convidados internacionais se juntam aos solistas e maestros brasileiros para
uma programação que, a partir de abril, trará 12 apresentações nas séries
“Turmalina”, “Topázio” e “Ametista”; 12 nas séries “Esmeralda”, “Rubi” e
“Safira”, quatro concertos da série “OSB na Sala”, e 13 Concertos da Juventude.
Nomes como o sul-coreano In Mo
Yang, os russos Nikita Boriso-Glebsky e Lukas Geniušas, o ucraniano Vadym
Kholodenko e o espanhol Pablo Ferrández, todos vencedores de prêmios como
Paganini, Sibelius, Van Cliburn, Chopin e Tchaikovsky já estão confirmados na
programação. Além deles, o compositor e DJ americano Mason Bates também
participa da temporada.
A eles se juntam maestros
reconhecidos como o francês Louis Langrée (Diretor Musical da Orquestra de
Cincinnati); o inglês Neil Thomson (Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica
de Goiás); o austro-brasileiro Lavard Skou Larsen (Regente Titular da Salzburg
Chamber Soloists); os brasileiros Marcos Arakaki e Roberto Tibiriçá; nossos
Maestros Eméritos Roberto Minczuk e Isaac Karabtchevsky, e nosso Maestro
Assistente Lee Mills. Outros destaques são os solistas brasileiros Yamandu
Costa, Daniel Guedes, Fabio Presgrave, Leonardo Hilsdorf, Bruno Procópio e
Daniella Carvalho, além de conjuntos vocais como o Calíope e o Coro de Crianças
da OSB.
Sobre Roberto Minczuk
Roberto Minczuk é Maestro
Titular e Diretor Artístico da Filarmônica de Calgary e Maestro Emérito da OSB,
onde foi Maestro Titular de 2005 a 2015.
Dentre as orquestras que regeu
estão as filarmônicas de Nova York, Londres, Los Angeles, Rotterdam, Oslo,
Helsinki e Tokyo, as Orquestras de Filadélfia, Cleveland, BBC de Londres e do
País de Gales, sinfônicas de Montreal, Toronto, Dallas e da Nova Zelândia, as
Nacionais da França, Bélgica e Hungria.
Foi Diretor Artístico Adjunto
da Osesp, Diretor Artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do
Jordão, Regente Associado da Filarmônica de Nova York e Regente Titular da
Sinfônica de Ribeirão Preto.
Gravou diversos CDs com a
Osesp, além da Filarmônica de Londres e Sinfônica de Odense. Recebeu o Emmy,
Grammy Latino, Prêmio Bravo de Cultura e Prêmio TIM, dentre outros, e foi
condecorado com a Ordem do Ipiranga do Governo do Estado de São Paulo, a
Medalha Pedro Ernesto do Poder Público da cidade do Rio de Janeiro e o prêmio
Carioca do Ano, da Veja Rio.
Sobre a Fundação OSB
Fundada em 1940, a Orquestra
Sinfônica Brasileira é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações: foi a
primeira orquestra brasileira a realizar turnês pelo Brasil e exterior,
apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Durante 76 anos de
trajetória ininterrupta, a OSB revelou nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen
e Antônio Meneses, e teve à frente maestros e compositores brasileiros como
Heitor Villa-Lobos, Eleazar de Carvalho, Claudio Santoro, Francisco Mignone e
Camargo Guarnieri.
Também faz parte de sua
história a colaboração de alguns dos maiores artistas do cenário internacional,
como Leonard Bernstein, Arthur Rubinstein, Mstislav Rostropovich, Igor
Stravinsky, Claudio Arrau, Zubin Mehta, Lorin Maazel e Kurt Masur, dentre
muitos outros.
Os espetáculos da OSB acontecem
hoje nas três mais importantes salas dedicadas à música de concerto do Rio de
Janeiro, a Cidade das Artes, o Theatro Municipal e a Sala Cecília Meireles. Sob
a direção artística de Pablo Castellar e composta por mais de 90 músicos
brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla, em sua programação regular de
concertos, apresentações especiais e projetos educativos, um amplo universo
musical - da produção barroca aos compositores contemporâneos.
Para viabilizar suas
atividades, a Fundação OSB conta com o incentivo da Prefeitura do Rio de
Janeiro, do BNDES, da construtora Carvalho Hosken e de um conjunto de
patrocinadores da iniciativa privada, através dos mecanismos federais de
incentivo à cultura.
Para saber mais sobre o
processo de assinaturas acesse o site da OSB – www.osb.com.br.
SÉRIE AMETISTA
Sábado, 2 de abril, às 20h, no
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Roberto Minczuk – regente
Programa:
Felix Mendelssohn Sinfonia n° 5 em Ré maior, Op.
107 – Reforma | III. Andante | IV. Andante con
Moto “Introdução”
João Guilherme Ripper Jogos Sinfônicos
Nikolay Rimsky-Korsakov Scheherazade,
Op. 35
Serviço:
Theatro Municipal do Rio de
Janeiro - Praça Marechal Floriano s/nº, Centro
Bilheteria: (21)
2332‐9005 / (21)
2332‐9191
Classificação: Livre
Preços: R$ 20 (Galeria), R$ 60
(Balcão Superior), R$ 100 (Plateia), R$ 140 (Balcão Nobre)
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